Ontem eu disse que hoje continuaria falando mal do Lula. Mas, por consideração a Leleka, que se diz “petista de carteirinha” decidi deixar o presidente de lado por enquanto. Por hoje ele está salvo. Vou colocar o dedo na ferida de um assunto mais delicado: PRECONCEITO.
Em quase 15 anos de colunismo nunca me atrevi em dar minha opinião sobre preconceitos. Talvez por pensar que eu poderia ser mal interpretado, ou, por medo de não me expressar com clareza um tema tão subjetivo. Não sei necessariamente, por que nunca escrevi. Já conversei muito, debati muito, mas, escrever nunca, e é por isso que nessa minha primeira vez pretendo começar “chutando o balde”.
Quem já teve algum preconceito? Apostaria todo dinheiro que eu tenho na carteira, que não é muito, que a cara leitora levantou a mão ou balançou a cabeça se confessando. Isso se não mentir pra si mesmo. Mas acredito que não. Você não faria isso! Ou faria? Você não mentiria para você mesma. Mesmo por que quando estamos sozinhos, quando nossa mente necessita de uma resposta, assumimos até os erros mais vergonhosos que cometemos. Não é verdade? Então solte um grito para ecoar em cada parte interna do seu corpo. Diz com a voz da mente, com todas as letras que você já teve algum preconceito. Eu já tive. Você já teve e nós já tivemos. É fato. Qualquer coisa contrária é pura hipocrisia. “Alás”, eu peguei pesado agora né! Mas, estou só começando.
Assumir que já tivemos algum preconceito até que é fácil. Difícil é citá-los, descrevê-los, um por um então, nem se fala. A cara leitora se arriscaria em escrever em detalhes algum tipo de preconceito que já teve, num lugar aonde outras pudessem ver? Não! Eu também não. Aliás, se bem que algum preconceito eu me arriscaria sim em descrevê-los, sem problema algum. Esse por exemplo:
Teve um dia que fui ao encontro de uma garota que conheci numa sala de bate papo, bem antes do MSN surgir. Só para registrar, ela tinha o apelido de “abelhinha danada” e eu de “sedutor19” . Então lá fui eu. Chevetão encerado, gel no cabelo, corpo perfumado e uns trinta cruzados novos no bolso, dinheiro suficiente para dois x-salada e dois refrigerantes no Gugu e mais nada. Quando eu toco a campanhinha, daquela bonita casa nos altos do Jardim São Bento, eis que surge na porta da frente uma anã. Isso mesmo. Uma anã. A garota batia no meu umbigo e olha que eu sempre fui baixinho. Não lembro a desculpa que dei, mas, sei que não fiquei mais de um minuto na frente dela. Eu fui muito preconceituoso aquele dia. Não custava nada dar uns beijinhos na anã!
Tem gente que me pergunta como que eu me lembro disso. Mas, como eu esqueceria!
Amanha vou continuar falando de preconceito e dos seus efeitos na sociedade.
KKKKKK muita coragem sua, sedutor19, em revelar seu preconceito com tamanha riqueza de detalhes!!! kkkkkk AMEIIIII seu post de hj... Concordo com seu ponto de vista em relação a essa assunto... eu mesmo, assumo ke sou cheinha de preconceitos, porem, naum revelo a ninguem por vergonha... =[ Parabéns TONIIIIII... seu blog tah XIQUEDEDOER!!!!
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