terça-feira, 30 de novembro de 2010

VOCÊ SABE COMPETIR?

Leitora hoje o assunto não lhe diz muito respeito. Quero mergulhar nos oceanos das competições masculinas. Poderia ser competição num todo, mas eu confesso que não entendo as competições entre as mulheres. Acho que nem elas entendem. Elas entregam o jogo, dão de mão beijada. Não estou falando do jogo entre quatro linhas, estou falando do jogo do amor, aquele em quatro paredes. Elas não sabem que nesse jogo vale tudo. Mas tudo bem, estou indo longe demais, esse terreno é perigoso.
Dia desses encontrei um amigo de longas datas num “Boteko”. Conversamos horas. E não é  que o cara me disse que está apaixonado por uma mulher casada. Achei interessante e pedi pra prolongar a conversa. Ele me disse que eles se amam. Placar: Amigo 01 x 00 Marido. Isso é fato. O marido está jogando mal. Isso é competição e como toda competição tem o jogo sujo, o desleal.  Meu amigo fez uma falta gravíssima, ficou com uma mulher casada, mas e daí, vai levar um cartão amarelo e o jogo continua. Não estou fazendo apologia para ninguém destruir casamento de ninguém, nada disso. Mesmo por que um casamento consolidado nem o Incrível Hulk destrói. Estou falando da luta para conquistar algo. De querer, lutar e conseguir.  Quantas vezes ouvimos alguém dizer que está apaixonado, mas coloca um bilhão de empecilhos para não concretizar essa paixão. Várias, né! Então entre nesse jogo e jogue pra ganhar.
Agora falando do outro jogo, aquele das quatro linhas. Futebol. Você já notou o tanto que está jogando aquele argentino do Fluminense. O Conca. Ele ta comendo a bola. O Flu vai ser campeão e ele ainda vai ser eleito o craque do Brasileirão. Que ironia, um argentino craque do Brasileirão é “prá cabar”. Mas o cara merece. Mas, mais irônico seria se o atual campeão brasileiro, o mais adorado, idolatrado, consagrado, amado Flamengo, caísse para a segunda divisão. Foi por pouco. Ufa! O alivio veio somente nessa penúltima rodada e olha que não foi por que (nós) vencemos  não, foi por causa de uma combinação de resultado, por que se não. Não quero nem imaginar o Mengão na segundona. Eu não quero, mas imagine você leitor um final de semana sem o Flamengo na TV. Seria o fim do mundo. Ainda bem que o pesadelo não aconteceu e o nosso Mengão vai arrebentar a boca do balão em 2011.
Por hoje é só. E o barbudo que se prepare. As orelhas dele vão doer.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EU PAREI DE ROUBAR

Vem cá leitora, vamos conversar. Se acomode na cadeira. Preste atenção. Tire a mão do mouse. O assunto é sério. Por acaso você já roubou? Isso mesmo. Já roubou? Estou perguntando num todo. No geral. Sabe o porquê disso? É que tem muita gente que rouba e não sabe. Tem gente que diz que nunca pegou nada de ninguém e por isso nunca roubou.  A leitora pensa assim também? Pensa? Suspeitei desde o inicio. Ledo engano quem pensa assim. Roubar não significa apenas subtrair algo – material – alheio. Existem varias formas de roubar. E o pior roubo, o que machuca mais, é quando lhe roubam o direito de saber a verdade. Esse dói. Dói muito. Sabe por quê? Porque a gente não recupera. Quando isso acontece, a gente sabe que foi roubado, mas não podemos fazer nada. Aliás, nem tem o que fazer. Ficamos com cara de trouxa. Isso mesmo. Ficamos com cara de “bundão”. Eu já roubei e sei que já fui roubado algumas  vezes. Mas, tem pessoas que roubam tanto, - mas tanto - que se esse tipo de roubo desse cadeia, elas pegariam prisão perpétua.
Sempre questionamos, quando descobrimos que nos roubaram o direito de saber a verdade, né? Então. E o que escutamos? Justificativas. Desculpas atrás de desculpas. A pior delas é quando a pessoa diz que não queria nos magoar e por isso mentiu. Essa é pra acabar. Outra desculpa que é um pé no saco também, é quando a pessoa diz que mentiu para o nosso bem. Oras, como para o nosso bem. Nosso bem é saber a verdade. Nosso bem é ter o direito de saber a verdade.  Não estou falando mal dos mentirosos, mesmo por que eu estaria sendo um falso moralista, pois como eu disse, já menti algumas vezes e não nego. E também não acredito que exista mentira grande ou pequena. Para mim mentira é tudo igual e ponto final. Só toquei nesse assunto, é por que cansei de ser roubado. Sei que não tenho muito que fazer. Mas não quero mais; a partir de hoje não privarei ninguém de saber a verdade e também não quero que ninguém me prive. Tem gente que diz que às vezes a verdade machuca. Se a verdade machuca, a mentira mata, destrói.
Bateu vontade de contar a verdade para alguém? Bateu um remorso? Esquece cara leitora! Nesse tipo de roubo não se pode devolver o que foi roubado. Já foi. Por isso, antes de roubar o direito de alguém de saber a verdade, pense duas vezes, ou melhor, pense mil vezes.
Por hoje é só e não pense que eu esqueci do Lula. Falar mal dele está nos meus planos desta semana!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ARREPENDO-ME

Sou uma pessoa que vive se arrependendo das burradas que faço. Arrependo-me dos momentos em que eu precisava falar, mas me calei. Fico chateado só de lembrar de situações que era necessário o silêncio, mas desabafei. Já faz uns dez anos que por causa de uma simples discussão de relacionamento, me exaltei e magoei uma pessoa muito importante em minha vida. Não vou esquecer disso jamais.
Vagando em lugares desconhecidos, conheci vários tipos de sentimentos, uns bons outros nem tanto. Lembro do dia, que por motivo de solidão, senti pela primeira vez o frio de uma lágrima deslizando e ao mesmo tempo queimando – queimando minha face- isso não foi nada bom. Entristeço toda vez que recordo do semblante triste da minha felicidade partindo, se desaparecendo num horizonte. Percebi que estava perto, mas ao mesmo tempo longe,  sumindo pra um lugar desconhecido, naquele dia eu nada fiz. Aquela imagem cada vez mais distante engessou meus movimentos, paralisou meus pensamentos e fez, pela segunda vez, meus olhos chorarem.
Como seria se eu tivesse impedido a fuga da razão do meu sorriso? O que aconteceria se ela e todos outros passageiros tivessem ouvido o que eu disse. Se todos eles tivessem escutado, minutos depois da partida, eu dizer que nada faz sentido, que não tenho chão, que não tenho vida, quando estou longe dela. Como seria se eu partisse com ela?  São tantas perguntas que fiz, e que hoje não faço mais. Pois, procurei sentido nas respostas que tive, mas não achei. Noto que em todas as palavras, em cada segredo, tudo revelaria o que eu já sabia. Eu seria FELIZ!  Então! Sou assim, um homem que se arrepende de vários momentos, de várias idas e vindas, de várias palavras ditas e de tantos enganos.
Talvez, daqui pra frente eu não cometa tantos erros, talvez esse excesso de arrependimento se transforme em incentivo, talvez eu aprenda algo com isso, talvez eu melhore como ser humano, talvez eu tenha mais acertos que enganos, talvez eu viva com mais razão e seja um pouco mais ingênuo, por que eu sei que daqui em diante eu serei a pessoa mais feliz do mundo... nessa minha nova paixão, sem depender de ouvir eu te amo.

EU SOU UM “SEMI-SOCIOPATA”


Sociopata. Ouvi a definição deste palavrão, pela primeira vez em sala de aula. Quem explicou o sentido da palavra foi minha atuante professora de Direito Penal. Ela disse entre outras coisas que qualquer individuo que tenha dificuldade de viver em sociedade e também não consegue manter um relacionamento – casamento - por muito tempo, tem grandes possibilidades de ser considerado um sociopata.

Levando em consideração e partindo do principio que eu vivo muito bem em sociedade, mas não me casaria por nada nesse mundo, me resta crer que possuo uma leve tendência de ser no máximo um “semi-sociopata”. Acredito que os homens que sofrem dessa “semi-insanidade”, não sejam pessoas necessariamente exigentes e nem tão pouco problemáticas. Pois bem. Eu, por exemplo: gosto de magras, gordas, altas, baixas – menos anã -, loiras, morenas, negras e até de ruivas (apesar de nunca ter visto uma téte-a-téte), e não vejo nenhum problema nisso.

A única dificuldade que noto é de compreendê-las – que redundância. Não querendo passar por um carrasco machista, muito pelo contrário, mas, um manual tatuado nas cútis das mulheres seria de grande utilidade para nós homens. Lógico que não seria um dizendo como manuseá-la. Lógico que não! Teria de ser algo que nos explicasse ou que facilitasse nossa compreensão perante o universo feminino.  Por exemplo: como compreender uma mulher que acha normal passar 6 horas tricotando com as amigas no salão? E não acha normal o fato do seu digníssimo marido passar insignificantes 3 horas no barzinho com os amigos! E como explicar sobre aquela mulher que espera o primeiro descuido do marido para bisbilhotar o celular dele?  E na hora que ele pede gentilmente para ver o celular dela, ela reclama por falta de privacidade. E a pior de todas, a mais difícil de compreensão: como entender aquela mulher que chama de vagabunda todas que têm bumbum avantajado, seios fartos e usam roupas decotadas? Sendo que ela mesma possui os mesmos atributos e vestes idênticas.

Sinceramente é incompreensível, mas não é por esse motivo que a humanidade está com seus dias contados. Pois, por mais difícil que a seja a relação matrimonial, por mais dolorida e desgastante seja a discussão entre o homem e a mulher, os danos não são tão significantes que o sentimento chamado de amor não possa reparar. O amor pode quase tudo, o que ele não consegue e nem pode é impedir a ambição degenerada do homem e a falta de sensibilidade da alma masculina. E esses, serão os dois fatores fundamentais que causaram a extinção da humanidade na face da Terra.

E os sociopatas? Ah! Eles que se danem!

PRECONCEITO PARTE II


Relendo meu texto, escrito ontem, confesso que tirei um peso da minha consciência. Um peso que eu vinha carregando já algum tempo com certa naturalidade, pois, o que fazer quando nos sentimos preconceituosos. Nada! Ninguém deixa de ter preconceitos da noite pro dia. Pois bem, no texto eu relatei - com requinte de detalhes - uma situação na qual fui completamente preconceituoso com uma garota de pouca estatura. Mas, espera ai. Eu era um jovem, com alto nível de testosterona, sedento por sexo, e diante da oportunidade de saciar meus desejos, eu me deparo com uma anã.  Sai correndo, aquilo era novidade para mim. Repare cara leitora que meu preconceito não foi necessariamente maligno. Ele foi ingênuo, inocente, etc.

Eu também quero tirar um peso da sua consciência, pois, não vai ser o fato da leitora ter algum preconceito, alguém vá condená-la por isso. O preconceito surge de acordo com o nosso nível de compreensão. Quando deparamos com uma nova diferença em nosso mundo a possibilidade de sermos preconceituosos é enorme.
Então quer dizer que um “preconceitozinho” não faz mal pra ninguém. Não é bem assim. O preconceito anda de mãos dadas com o verbo discriminar. E não existe nada mais repugnante, deplorável e insensato do que pessoas que discriminam as outras. Seja por sexo, religião, raça, etc. “Todos somos iguais”! Está na Bíblia, “né”! Minha opinião é simples: não precisamos conviver com as diferenças dos outros, mas não podemos agir e nem permitir ações desrespeitosas e/ou excludentes em relação a elas.

Hoje escrevi pouco. Também, toda hora eu penso em falar mal do Lula. Confesso que é algo pessoal. Gostaria de encontrá-lo “téte-a-téte” e dizer o quanto eu não gosto dele.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MINHA PRIMEIRA VEZ

Ontem eu disse que hoje  continuaria falando mal do Lula. Mas, por consideração a Leleka, que se diz “petista de carteirinha” decidi deixar o presidente de lado por enquanto. Por hoje ele está salvo. Vou colocar o dedo na ferida de um assunto mais delicado: PRECONCEITO.
Em quase 15 anos de colunismo nunca me atrevi em dar minha opinião sobre preconceitos. Talvez por pensar que eu poderia ser mal interpretado, ou, por medo de não me expressar com clareza um tema tão subjetivo. Não sei necessariamente, por que nunca escrevi. Já conversei muito, debati muito, mas, escrever nunca, e é por isso que nessa minha primeira vez pretendo começar  “chutando o balde”.
Quem já teve algum preconceito? Apostaria todo dinheiro que eu tenho na carteira, que não é muito, que a cara leitora levantou a mão ou balançou a cabeça se confessando. Isso se não mentir pra si mesmo. Mas acredito que não. Você não faria isso! Ou faria? Você não mentiria para você mesma. Mesmo por que quando estamos sozinhos, quando nossa mente necessita de uma resposta, assumimos até os erros mais vergonhosos que cometemos. Não é verdade? Então solte um grito para ecoar em cada parte interna do seu corpo. Diz com a voz da mente, com todas as letras que você já teve algum preconceito. Eu já tive. Você já teve e nós já tivemos. É fato. Qualquer coisa contrária é pura hipocrisia.  “Alás”, eu peguei pesado agora né! Mas, estou só começando.
Assumir que já tivemos algum preconceito até que é fácil. Difícil é citá-los, descrevê-los, um por um então, nem se fala. A cara leitora se arriscaria em escrever em detalhes algum tipo de preconceito que já teve, num lugar aonde outras pudessem ver? Não! Eu também não. Aliás, se bem que algum preconceito eu me arriscaria sim em descrevê-los, sem problema algum. Esse por exemplo:
Teve um dia que fui ao encontro de uma garota que conheci numa sala de bate papo, bem antes do MSN surgir. Só para registrar, ela tinha o apelido de “abelhinha danada” e eu de “sedutor19” . Então lá fui eu. Chevetão encerado, gel no cabelo, corpo perfumado e uns trinta cruzados novos no bolso, dinheiro suficiente para dois x-salada e dois refrigerantes no Gugu e mais nada. Quando eu toco a campanhinha, daquela bonita casa nos altos do Jardim São Bento, eis que surge na porta da frente uma anã. Isso mesmo. Uma anã. A garota batia no meu umbigo e olha que eu sempre fui baixinho. Não lembro a desculpa que dei, mas, sei que não fiquei mais de um minuto na frente dela. Eu fui muito preconceituoso aquele dia. Não custava nada dar uns beijinhos na anã!
Tem gente que me pergunta como que eu me lembro disso. Mas, como eu esqueceria!

Amanha vou continuar falando de preconceito  e dos seus efeitos na sociedade.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EU TENHO A FORÇA

Eu me rendo. O blog é um excelente meio de se comunicar. Eu confesso. Os famosos têm blog. Os não tão famosos também têm. As celebridades internacionais, todas têm. Os políticos têm, não sei pra quê, mas também têm. Aquelas de profissões duvidosas também têm, aliás, elas que têm. Resumindo, se todos têm blog, eu também tenho: www.tonifeitosablogspot.com
Primeiro dia de blogueiro e já estou me achando o cara importante. É um efeito impressionante isso. Acho que de 1,75 de altura que eu tinha, passei pra 1,88 neste instante. Estou me sentindo grande, forte, musculoso e inteligente. É legal ver as coisas daqui de cima.
Eu sempre critiquei e abominei os atores e principalmente os políticos por sentirem essa sensação de grandeza. De menosprezarem os pobres mortais, os desconhecidos e os desprovidos de poderes. Mas, agora com o poder nas mãos, alias, nas pontas dos dedos, eu os compreendo. É um prazer incontrolável, algo que somente as pessoas importantes podem sentir. Eu estou sentindo!
Aproveitando que sou alto, forte, musculoso e inteligente, vou começar a falar das pessoas. Acho que vou começar pelo nosso presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele mesmo. Desde que me entendo por gente, eu não gosto do Lula. A imagem que eu tenho dele, é de um sujeito desleixado, baixinho, gordo, com a voz do Pato Donald e que não gosta de trabalhar. Quando criança ouvi dizer que ele cortou o próprio dedo para poder se aposentar como inválido. Sinceramente, acho que ele não precisava disso para conseguir seu objetivo.
Em relação a futebol eu fico indignado por que o nosso presidente começou a torcer pelo Corinthians. Como se os defeitos dele fossem poucos. Isso mesmo, nosso presidente torcia para ABC Futebol Clube, um simpático time do Rio Grande do Norte. Talvez ele pudesse torcer para... humm.. nãoo... Talvez para o... hummm, também não. Aliás, era melhor o presidente não torcer para time nenhum e se preocupar com coisas mais importantes para o nosso país.
Hoje só vou escrever isso do Lula, amanhã escrevo mais.